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 AUXÍLIO EMERGENCIAL E POBREZA

 

Dando continuidade ao Boletim Periódico - Ano 9 (2020) - N. 2 que trata sobre pobreza, (des) proteção social e auxílio emergencial em tempos da pandemia de covid-19, na presente edição é discutido o crescimento da pobreza no Brasil e no Maranhão e seu recrudescimento no contexto da pandemia, indicando a necessidade da manutenção desse Auxílio destinado aos segmentos mais empobrecidos. Toma como referência a Síntese de Indicadores Sociais 2020 do IBGE, além de documentos oficiais, pesquisas e entrevistas disponíveis em artigos acadêmicos e sites oficiais.

A pandemia da Covid 19 que se disseminou no Brasil no início de 2020, em contexto de lutas sociais e conflitos políticos, provocou a redução de postos de trabalho, o aumento da histórica desigualdade social e regional no país e, consequentemente, a carência de proteção social aos mais pobres. Também vem colocando em xeque os desafios e os dispositivos institucionais construídos pelo Governo brasileiro para minimizar os efeitos provocados, particularmente, sobre os novos grupos de “vulneráveis” constituídos por 75,5 milhões de pessoas, que representam 81% da força de trabalho no Brasil [i].

O aumento de pessoas empobrecidas, nesse momento, questiona o futuro possível que já se vinha delineando, mesmo em uma situação anterior à pandemia. De fato, conforme pode ser visualizado na Tabela 3, segundo dados do IBGE (2020), se considerada a série iniciada em 2012, já em 2019, apenas a Região Sudeste apresentou redução no percentual de pobres (pessoas com rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 1,9), embora, de modo pouco significativa. No Nordeste, houve ampliação, sendo que o Maranhão, o Estado com maior percentual de extremamente pobres no país, com 20,4% da sua população com rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 1,9, houve um aumento de 0,5 p.p em relação a 2018 e 2,6 p.p em comparação a 2012.

 

[i]   UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Centro de Estudos da Metrópole. Pandemia da Covid-19 cria novo grupo de vulneráveis: homens e mulheres brancas atuantes em serviços não essenciais. São Paulo, 2020. Disponível em: http://centrodametropole.ffich.usp.br/pt-br/noticia/pandemia-da-covid-19-cria-novo-grupo-de-vulneraveis-homens-e-mulheres-brancos-atuantes-em. Acesso em: 03 jun. 2020.

O GAEPP tem o prazer de apresentar o primeiro número do Boletim do Observatório Social e do Trabalho, trazendo a tona, na sua seção “Em Foco”, a sistematização e análise de dados secundários sobre a dinâmica do mercado de trabalho maranhense, em comparação com o conjunto do Brasil, no período de 2002 a 2011. Na seção “Atualidades” apresenta uma entrevista com Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia da UNICAMP e pesquisador do CESIT. Com esta entrevista pretende-se fomentar o atual e controvertido debate sobre a emergência de uma nova classe média no Brasil a partir das transformações recentes ocorridas decorrentes da retomada do crescimento econômico no país. O Boletim ainda contém uma seção sobre "Eventos", cujo destaque é a VI Jornada Internacional de Políticas Públicas e outra de "Informe Bibliográfico", enfocando o Panorama Social da América Latina 2012, publicação da CEPAL que contextualiza a pobreza nesse Continente.

Profa. Dra. Valéria Ferreira Santos de Almada Lima

Editora Adjunta

VI Jornada Internacional de Políticas Públicas - VI JOINPP

O Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão realizará, em São Luís/MA, no período de 20 a 23 de agosto de 2013 a VI JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS, com o tema: 

Evolução do mercado de trabalho no Maranhão: 2002 a 2011

O texto “em foco” deste número do Boletim do Observatório Social e do Trabalho aborda a dinâmica do mercado de trabalho maranhense, em comparação com o conjunto do Brasil, no período de 2002 a 2011.

Problematizando a economia e a situação social no Brasil

Em rápida entrevista, o economista Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia da Unicamp, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit-IE/UNICAMP).

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expediente

Editora Geral: Profa. Dra. Maria Ozanira da Silva e Silva
Editora Adjunta - Boletim Ano 1, nº 1: Profa. Dra. Valéria Ferreira Santos de Almada Lima
Projeto Gráfico e Diagramação: Saulo Simões
Publicação bimensal
Os textos publicados são de responsabilidade dos autores.

expediente

Editora Geral: Profa. Dra. Maria Ozanira da Silva e Silva
Editora Adjunta - Boletim Ano 10, nº 2: Profa. Dra. Valéria Ferreira Santos de Almada Lima
Projeto Gráfico e Diagramação: Saulo Simões
Publicação bimensal
Os textos publicados são de responsabilidade dos autores.

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